domingo, 24 de abril de 2011

Vitória Despercebida




Pedaços meus corriam ao vento,
Vontades escondidas
Sopravam lentamente
Vozes que recusava ouvir,
Entre o certo e o errado,
A prisão e a liberdade,
É menos de meio palmo
De inteligência que corre com
Veemência, que traz
Na garupa a paciência
Confundindo muita gente,
Dado a aparência
De que nada está acontecendo
Quando na verdade
Todo o discurso e ação
Estão tão “na cara “
De todo mundo que
Os inimigos desaparecem,
Não confiando no que sou capaz,
Não acreditando em quantos saltos
Já foram dados por não sentirem firmeza
Em mim, tendo olhos somente
Para o quanto já me arrastei.


Teônia Soares

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