quinta-feira, 26 de maio de 2011

Flor Distinta



Já abortei tantos sonhos,
Já quase desisti do melhor,
Os momentos de aflição
Gera um desconforto tão grande
Que não enxergamos a um palmo
Do nosso nariz,
Já teve tempos que eu já não sorria,
Tinha esquecido o que era
Um brilho no olhar,
Corri para Deus, meu refúgio,
Foi quando meu sorriso se alastrou
Igual árvore frondosa que
Tão formosa se enche de flores,
Aprendi a ver em cada ser humano uma
Flor distinta, igual tinta que
Colore trazendo ainda o perfume
De confiança que brota
Da lembrança de que
Ainda existe muita gente boa,
Digna, que faz do seu brilho
Um meio de atrair os
Que já perderam a cor.


Teônia Soares

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