quinta-feira, 26 de maio de 2011
Guerra Vencida
Por mais que a aridez humana
Tenha tentando tirar os meus
Tantos sonhos,
Carrego dentro do peito
Toda a Poesia que com muito tato,
Com muito jeito,
Não deixei adormecer,
E por mais que tantos me rotulem
De Senhora Sensibilidade,
Tenho peito de aço,
Quebro no braço as palavras vãs,
Tenho traços de guerreira,
Sou da terra da mulher rendeira,
Já nasci armada de Poesia e ternura,
De valentia e brandura,
Na hora certa sei me defender,
Sei calar e sei falar,
Baixar a cabeça e levantar
Na hora que a batalha chama
Que homem nem mulher tem um nome,
Tem somente uma guerra a ser vencida.
Teônia Soares
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